As demissões de Alexandre Mattos e Mano Menezes significam apenas o início da reestruturação planejada pelo Palmeiras para 2020. O desejo é de nova gestão, com o clube envolvido diretamente. Para isso, deve ser anunciado um conselho gestor com a presença de dois vice-presidentes, Paulo Roberto Buosi e Alexandre Zanotta. Os dois mais o diretor financeiro já auxiliam no processo de transição, até a contratação de um novo diretor-executivo, para o lugar de Alexandre Mattos, e devem continuar mesmo depois da escolha do novo nome.

Há quatro nomes cotados para a direção de futebol. Paulo Pelaipe e Thiago Scuro são dois deles.

Não está descartada a contratação de Paulo Autuori, mas, neste caso, não viria para ser o diretor-executivo, mas para ocupar um cargo próximo a Cícero de Souza, na ligação entre todos os departamentos de futebol do clube. Cícero de Souza ainda não deu o aval de que continuará no clube, mas foi convidado para permanecer na mesma função que ocupa desde 2015.

A lógica é que o novo diretor-executivo faça a ligação no mercado para a contratação do novo técnico, porque trabalhará junto com ele. Mas o processo pode precisar ser mais ágil, por causa da rapidez do mercado. Por exemplo, se o nome escolhido for Jorge Sampaoli, haverá outros clubes tentando contratá-lo.

A ideia é a construção de um modelo de gestão particular do Palmeiras, que não dependa exclusivamente do diretor executivo, mas que mantenha essa figura como o profissional responsável pelo apoio ao vestiário e contratações.