Há razões para Renato ficar no Grêmio
O almoço entre Romildo Bolzan e Renato Gaúcho já começou, nesta quinta-feira, com a certeza de que o treinador permaneceria. Como este blog antecipou por volta de 13h.
Enquanto se dizia que haveria um jantar para definir a saída do técnico, o Grêmio negociava as bases da permanência bem antes de o sol se por. Não haverá exagero no salário. Não haverá remuneração superior a R$ 1 milhão. Cifras assim só serão alcançadas se houver premiação, ou seja, só se o Grêmio conquistar títulos e mais títulos.
Por que, então, ficar no Grêmio, e não esperar o Flamengo?
Antes de tudo, porque os gremistas não exigem a conjugação do verbo esperar. Em Porto Alegre, Renato não aguarda por um novo presidente. Tem segurança e carinho do dirigente atual, Romildo Bolzan.
A informação repetida de que Ricardo Lomba e Rodolfo Landim haviam acertado as bases para fazer uma única proposta por Renato não se confirmou. Rodolfo Landim disse que não conversou com Ricardo Lomba a respeito de uma proposta a Renato.
Então, o treinador teria de esperar pelo menos até o dia 8 de dezembro para ter convicção de quem será o presidente do Flamengo. Ao mesmo tempo, o Grêmio sinalizava cada vez mais o desejo de sua permanência. Não com mais reais, mas com mais projeto de trabalho. Mais condição de montar uma equipe capaz de conquistar outra Libertadores ou de encerrar a seca de títulos brasileiros, de 22 anos.
O Grêmio é a mãe de Renato. Crescido em Bento Gonçalves, chegou adolescente ao estádio Olímpico. Amadureceu na campanha do vice-campeonato brasileiro de 1982, na Libertadores de 1983. Explodiu com o título mundial de 1983, dois gols seus contra o Hamburgo.
O Flamengo é, digamos, a mulher de sua vida, desde que chegou em 1987, ano da conquista da Copa União. Quando pulou a cerca e fez o gol de barriga pelo Fluminense, na final do Carioca de 1995, magoou seu caso de amor. A torcida rubro-negra costuma vaiá-lo. O Flamengo é, portanto, a mulher da vida de Renato que um dia ele precisará reconquistar.
Parecia ser agora. Pode ser depois.
Renato segue afirmando que dirigir o Flamengo é um sonho. Treinar o Grêmio é sua realidade.
Na maturidade de sua carreira de técnico, Renato optou pela garantia poder brigar por muitos troféus em 2019.
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